Nos dias de hoje, há ainda muitos empresários e empreendedores individuais que insistem em não registar as marcas que usam nos seus negócios. Boa parte fá-lo por desinteresse, outra por desconhecimento e há ainda uma boa fatia de situações em que o registo de marca não é feito por entenderem que se trata de um gasto desnecessário.
Ora, este é um dos casos em que o barato sai, realmente, mais caro. Isto porque o não registo das marcas usadas expõe os negócios e todas as atividades profissionais a riscos potencialmente muito perigosos. Pode custar-lhe muitos milhares de euros e, nalguns casos, pode até levar à perda do negócio, com os danos pessoais, emocionais e financeiros daí decorrentes.
O risco mais imediato que corre é o de alguém efetuar o registo da sua marca. Mesmo que a use há vários anos, se não a tiver registada, qualquer outra pessoa ou empresa pode fazê-lo. E não tem de ser necessariamente com más intenções, pode perfeitamente ser alguém que quer lançar um negócio, gostou do nome e, não conhecendo a sua empresa e a marca que usa, decidiu registá-la.
Mas há, igualmente, situações de oportunismo. Um dos casos mais comuns é o do ex-funcionário que regista a marca da empresa para a qual trabalhou. Quer seja por descontentamento, ou mesmo por vingança, por ter deixado da empresa, o que é certo é que esta situação ocorre mais vezes do que devia. O antigo colaborador utiliza em seu benefício o conhecimento adquirido no tempo em passou na empresa. Alguns, apercebem-se de que não estava registada uma ou mais marcas usadas pela empresa e, após a sua saída, efetuam eles mesmos o registo, em seu nome ou de alguém por si controlado.
Também há o risco de um empresário usar uma marca que até já está registada, mas que era desconhecida e, como tal, achou que estava livre e era uma marca adequada ao seu negócio. Neste caso, há o sério risco de, não só perder o direito a usá-la, como também ser obrigado a compensar financeiramente o legítimo proprietário dessa marca.
Em qualquer das situações, as consequências são devastadoras. Além das perdas financeiras e da proibição de usar a sua marca, está ainda sujeito a perda de credibilidade junto dos clientes que, a partir daí, olharão para si e para o seu negócio com outros olhos. “Se foram negligentes com a marca, também o podem ser com os produtos e serviços que vendem”, pensarão muitos. Não esqueça que a reputação de uma empresa é um património de valor inestimável.
Obviamente, uma parte das situações aqui relatadas não são irreversíveis e podem eventualmente ser resolvidas numa fase posterior, com o recurso a tribunais ou a uma possível negociação entre as partes. Mas até essa solução sairá sempre muito mais cara do que se tivesse optado por registar a marca, porque as despesas com advogados, taxas de justiça e eventuais indemnizações ascendem sempre aos milhares de euros.
Não facilite, contacte já a equipa da Atual Marcas que, de imediato, dará início ao processo de registo de marca e garantirá a proteção do seu nome e do seu património.