Em todos os momentos das nossas vidas somos colocados perante a necessidade de fazer escolhas. A decisão que tomamos tem, muitas vezes, profundas implicações no nosso futuro, no futuro das nossas famílias e mesmo no futuro dos nossos projetos profissionais e negócios.
Na Economia há uma escolha que, ao longo dos anos, tem dividido os empreendedores portugueses e condicionado o crescimento do país: apostar em marcas próprias, ou dedicar-se apenas à produção para outros. Numa perspetiva mais larga, isto corresponde à opção por um investimento com retorno a curto prazo (a produção), ou com resultados visíveis – mas mais proveitosos – a longo prazo (as marcas).
Os estudos e indicadores não deixam margem para dúvidas: o recurso a marcas próprias assegura o acesso a mercados internacionais, que são hoje decisivos para que as empresas possam expandir os seus negócios e garantir a indispensável competitividade.
Mas sendo Portugal um dos países mais relevantes em matéria de produção (terceiro maior produtor europeu, em termos de valor), acaba muitas vezes por se limitar a uma zona de conforto, levando muitos empresários a ficar-se pela produção para terceiros, abdicando da aposta em marcas próprias. Com isso, perdem a oportunidade de afirmação internacional, que possibilitaria o acesso a cadeias de valor mais integradas e de maior relevância.
Com efeito, uma marca valoriza e potencia os produtos e serviços que a ostenta, funcionando como elemento diferenciador para os consumidores, para além de lhe associar características positivas, quando corretamente concebida. Os resultados são inequívocos: a marca gera confiança, contribui para a fidelização de consumidores e, desse modo, impulsiona vendas, potenciando o seu valor intrínseco através de margens mais confortáveis.
Estas vantagens são amplamente reconhecidas pelo empresário português, mas existe ainda a tendência de avançar com um negócio focado apenas localmente, sem qualquer vocação internacional. Os motivos são quase sempre financeiros, dada a reduzida capitalização destes negócios, frequentemente confrontados com a dificuldade de acesso a financiamento. A solução encontrada pelos empreendedores passa pela produção para terceiros, de forma a assegurar o crescimento do negócio.
Ainda assim é possível combinar o melhor dos dois mundos, aproveitando a nossa experiência produtiva, para avançar com marcas de sucesso, alicerçadas na qualidade do produto e mão-de-obra portuguesas. O recurso a financiamentos e um apoio do estado na agilização do acesso ao crédito podem abrir as portas do mundo às nossas marcas.
É necessário, para começar, controlar as cadeias de valor, impedindo que esses importantes recursos se percam nas mãos de intermediários ou de multinacionais detentoras dessas marcas. Basta que os empreendedores sejam mais colaborativos e invistam em mercados coletivamente, uma vez que o nosso tecido empresarial não é suficientemente forte para avanços individuais no mercado externo. A parceria inteligente é, neste domínio, um conceito fundamental para a afirmação das nossas marcas. Sem esquecer da mentalidade que é necessário implementar: uma marca não é uma aventura, nem um privilégio só ao alcance das grandes empresas internacionais. A marca é um ativo, tão ou mais relevante do que os ativos industriais, e a sua gestão não deve ser encarada com amadorismo. São necessários profissionais e parceiros qualificados, com vasta experiência e profundo conhecimento deste mercado, como é o caso da sua Atual Marcas. A nossa equipa está ao seu dispor, com um total compromisso com a sua marca e o seu sucesso.